sábado, 19 de outubro de 2013

Tudo o que precisamos de saber


 
" Acredito que a razão real pela qual matamos e comemos animais é simplesmente porque podemos, e isso simplesmente não é suficiente para mim. Só porque podemos não quer dizer que devamos."
 
Ninguém, pessoa alguma que se resolva a raciocinar calmamente sobre o assunto, e a sentir, pode continuar a comer animais, e a pagar para matar e explorar animais. É simplesmente impossível, e faça o leitor a prova consigo mesmo. Seja a sua prova dos nove, e que a validação se dê dentro de si.

domingo, 13 de outubro de 2013

As razões que o coração conhece

"Compaixão. Não violência. Pelas pessoas. Pelo planeta. Pelos animais."

Compaixão.

Com paixão.

Com pensamento.

Com coração.

Se a raiz da mudança for semeada dentro, nunca o seu fruto secará.

Seja vegan, saboreie a sua ética. Não há melhor paladar, e a consciência agradecerá a cada dia.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Dia Mundial do Animal

Mensagem do Professor Paulo Borges no Facebook - está lá tudo o que é preciso saber:
 
"Mensagem no Dia Mundial do Animal

Comemora-se hoje o Dia Mundial do Animal. A data foi escolhida em 1931 numa convenção ecológica em Florença por ser hoje também o dia de S. Francisco de Assis, o santo padroeiro dos animais.

Os animais, mais do que nossos companheiros na existência, são o que nós somos, pois nós também somos animais. Matéria e consciência sensíveis e animadas, indivíduos com uma... vida mental e emocional, que têm interesses, gostos e preferências, que sentem o prazer e a dor e aspiram ao bem-estar, à preservação da vida e da integridade física, dos seus habitats naturais e da companhia dos seus semelhantes. Tal como nós, animais humanos. Os animais não-humanos desejam para si o mesmo que nós, animais humanos, desejamos para nós.
Não temos porém sido nada justos para com eles. Na relação com os animais não-humanos temos violado constante e brutalmente a regra de ouro da ética: não fazer ao outro o que não desejamos que nos façam a nós mesmos. Tal como temos feito a muitos dos nossos companheiros humanos, mas incomensuravelmente mais na relação com os animais. Temo-los escravizado, violentado e instrumentalizado, tratando-os como meras matérias-primas e coisas à nossa disposição para a satisfação, não tanto das nossas necessidades reais, mas dos nossos desejos e caprichos mais fúteis. Temo-los devorado, usado para vestuário e calçado, divertimento, experimentação pseudo-científica, trabalho extenuante e muitas vezes apenas para dar livre curso aos nossos instintos mais ferozes e cruéis.

Chegou a Hora de parar, reflectir e pôr tudo isto em causa. Chegou a Hora de reconhecer que os animais têm direitos morais intrínsecos, mesmo que não tenham noção disso e ainda não sejam legalmente reconhecidos, e que os humanos têm deveres directos a seu respeito. Chegou a Hora de estendermos aos nossos companheiros não-humanos a mesma solidariedade e exigência ética de acabar com todas as formas de escravatura, extermínio e holocausto.



Chegou a Hora da Libertação. Mas esta Libertação, para que seja plena, tem de ser de todos os animais, humanos e não-humanos. E assim, lutar pelo bem dos animais é lutar pelo bem de todos, é lutar por uma sociedade culta, justa, ética e não violenta, onde o bem comum de toda a população, humana e animal, seja visado na esfera jurídica, política e económica. E isto no respeito integral pelas leis da natureza e pela Terra, mãe comum de todos os viventes.

Chegou a Hora de fazer convergir e integrar as lutas e causas sectoriais, animal, humana e ambiental, na grande luta e causa da libertação e do bem de tudo e de todos. Chegou a Hora da consciência e do activismo integrais. Chegou a Hora do PAN."
 
 
(Bolds meus.)

Anima

A tua pele macia
Tão macia para enfrentar a aspereza do aguilhão
A tua língua-rosa doce,
As pernas sustentos do teu distraído sonho
Olhos cheios de fotografias muito doidas do derredor derreado
Do espectro vermelho do sovaco nefando do mundo
Eu não te queria
Sacrificado no teu coração
Amputado do teu além
Não queria
As dores horríveis nos teus rins,
Nos teus dentes,
Nas lentes da tua compreensão frugal
Mas dolorosa
Da vida
Queria apenas
Amor e paz
Paz e respeito
Respeito e lares muito verdes
Para ti e o teu eterno mistério
Animal